Fostes tu quem dissestes
Que implorando a tu
Tudo conseguiriamos
Fostes tu quem prometestes
Nossos mundos e fundos
Pra menos chorarmos.
Fostes tu quem subordinastes
Os ingenuos
Fostes tu quem dissestes
Que seria capaz
Transformarias guerra em paz
A mais incredula em capataz.
Será mesmo quem tu serás capaz?
A questão agora é de honra
Fostes tu quem dissestes
Após este dia
Trememos de medo
A espera do realizar.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
À Criança Grande Coruja dos olhos Profundos
Criança
Não diga EU TE AMO
Pra o amor
Basta o gesto
Se não é
Seja honesto
Criança
Abandonada no berço
Uma mãe como a sua
Não merece a generalização
Nem todas as mulheres são
Como sua ligação
Criança
Não entristeça
São coisas da sua cabeça
Imatura e sem noção
Se traiu por medo
Incompreensão
Criança
Pra sua insegurança
Guardo pena
Não soube o que sentiu
Passou pela vida
Mal pressintiu
Criança
Sua preferência
É a atenção
Me perdoe a indiscrição
Apenas me deixe
Soltar sua mão.
Não diga EU TE AMO
Pra o amor
Basta o gesto
Se não é
Seja honesto
Criança
Abandonada no berço
Uma mãe como a sua
Não merece a generalização
Nem todas as mulheres são
Como sua ligação
Criança
Não entristeça
São coisas da sua cabeça
Imatura e sem noção
Se traiu por medo
Incompreensão
Criança
Pra sua insegurança
Guardo pena
Não soube o que sentiu
Passou pela vida
Mal pressintiu
Criança
Sua preferência
É a atenção
Me perdoe a indiscrição
Apenas me deixe
Soltar sua mão.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Ponto da verdade
A esse ponto chegou:
A pior delas
Maltratou
A melhor delas
Esnobou
A esse ponto chegou:
Achou que estava certo
Errou
Jurou amor infiel
Dançou
A esse ponto chegou:
Não sentiu a diferença
Orgulho dominou
Feriu com palavras
Se apunhalou
A esse ponto chegou
Nesse ponto permaneceu
Aprendeu a pensar; de nada valeu
Não abriu a mente
Não espaireceu
Hoje não se importa
Se perdeu
Se errou
Se fez a diferença
E perdoôu
A esse ponto chegou:
Deixou de ser humano
E reafirmou:
Pra si mesmo
O que gostaria que fosse verdade.
E continuou,
ferindo, matando
O que mata por dentro....
A pior delas
Maltratou
A melhor delas
Esnobou
A esse ponto chegou:
Achou que estava certo
Errou
Jurou amor infiel
Dançou
A esse ponto chegou:
Não sentiu a diferença
Orgulho dominou
Feriu com palavras
Se apunhalou
A esse ponto chegou
Nesse ponto permaneceu
Aprendeu a pensar; de nada valeu
Não abriu a mente
Não espaireceu
Hoje não se importa
Se perdeu
Se errou
Se fez a diferença
E perdoôu
A esse ponto chegou:
Deixou de ser humano
E reafirmou:
Pra si mesmo
O que gostaria que fosse verdade.
E continuou,
ferindo, matando
O que mata por dentro....
sábado, 15 de janeiro de 2011
Mais vale uma filha na mão
Mais vale uma filha na mão
Do que dois pais voando
Mais vale uma filha na mão
Do que dois pais voando
Cravei o pé no chão
E vou levando...
Cancei de afirmar pra mim
As mentiras que vêm de você
Pra mim todo fim
É o gosto de ser feliz
Não quero mais afirmar
Que o mal fui eu quem fiz
Mais vale uma filha na mão
Do que dois pais voando
Mais vale uma filha na mão
Do que dois pais voando
Amanheci cumim
E pretendo continuar assim
Acordei ruim
E tudo tornou-se o fim.
Do que dois pais voando
Mais vale uma filha na mão
Do que dois pais voando
Cravei o pé no chão
E vou levando...
Cancei de afirmar pra mim
As mentiras que vêm de você
Pra mim todo fim
É o gosto de ser feliz
Não quero mais afirmar
Que o mal fui eu quem fiz
Mais vale uma filha na mão
Do que dois pais voando
Mais vale uma filha na mão
Do que dois pais voando
Amanheci cumim
E pretendo continuar assim
Acordei ruim
E tudo tornou-se o fim.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Ainda a pouco
O sorriso passado a limo
Verde musgo
Reluzia mesmo as lágrimas
Claras e cristalizadas
Valiam mais
Sem admiração
Como boca calada
Diante da má impressão
Não coube mais
O perdão
A estória toda
Sempre andou pra trás
Basta! Suave como as manhãs dos pássaros
Tudo quieto
Tudo em paz
Aqui dentro agora reina
O mais singelo relento
Só verdades
Sempre! Só viver
Reencontrar
Reconhecer.
Verde musgo
Reluzia mesmo as lágrimas
Claras e cristalizadas
Valiam mais
Sem admiração
Como boca calada
Diante da má impressão
Não coube mais
O perdão
A estória toda
Sempre andou pra trás
Basta! Suave como as manhãs dos pássaros
Tudo quieto
Tudo em paz
Aqui dentro agora reina
O mais singelo relento
Só verdades
Sempre! Só viver
Reencontrar
Reconhecer.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Essa dor
qual é a cor da dor?
se o preto é escuridão
se o branco é solidão
e no azul tá tudo nu...
qual é a cor da dor?
se o vermelho tá pro amor
se o amarelo é só palidez
o verde é extenso demais pra 3.
qual é a cor da dor?
seria o lilás?
Não, não
Lilás
Muita claridade faz.
seria o cinza a cor da paz?
porque rosa é cor demais?
será que a dor esquecida
é mesmo a melhor pedida?
será que a dor curada
sára mais que alma lavada?
qual a solução pra dor?
qual seria sua cor?
será que a dor tem cheiro?
faz fumaça ou tem recheio?
se o preto é escuridão
se o branco é solidão
e no azul tá tudo nu...
qual é a cor da dor?
se o vermelho tá pro amor
se o amarelo é só palidez
o verde é extenso demais pra 3.
qual é a cor da dor?
seria o lilás?
Não, não
Lilás
Muita claridade faz.
seria o cinza a cor da paz?
porque rosa é cor demais?
será que a dor esquecida
é mesmo a melhor pedida?
será que a dor curada
sára mais que alma lavada?
qual a solução pra dor?
qual seria sua cor?
será que a dor tem cheiro?
faz fumaça ou tem recheio?
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