O menino qué vê mar
Corre na direção sul
Na mão papel e caneta
Menino nunca viu tanta beleza
Marinheiro que navega ano inteiro
Saudade da família tem
Não há sentir
Só o asco
Vai passar.
Amanhã tudo volta
A ser como ontem...
Onde estavamos?
Me encontrei caída no chão
Corpo ainda quente, bonito
Maduro pra uma mãe jovem
Espírito envelhecido
Rosto pesado, olhos inchados
Rugados
Aparentemente não tomou a melhor decisão
Encontro o alívio.
A água corre o corpo
Os olhos escorrem o espelho
Com a mesma intenção
Vida sem razão.
Sem novas
Nem velhas
Agora com o pé no chão
Perde o sentido
E o menino boia o mar
Sente falta da sua família
Mas não há sentimento
Só o asco.
Menino vai
Direção Sul
Soa frio e sal
Abraça o mar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário