Naquela hora, suponho que acordamos juntos, tudo estava tão escuro e frio. Que desejo, que malícia. Não soubemos nos negar, jamais seriamos capazes. Nossos corpos nos unem.
Como essas noites que só acontecem com quem acaba de se conhecer. Passamos desbercebidos pela paixão, pelo carinho, respeito. Justo nós que cobramos tanto o respeito comigo o respeito contigo. Quem diria. Eu te usei, eu confesso. Você me usou, eu sei disso. Só que não foi bom, traumatizou.
Até poderia ser um reencontro ou, até mesmo, um novo inicio. Mas não era. Tudo não passou de dor, arrependimento, apatia. Que horror! Se pudecemos voltariamos atrás.
Quero partir. Quero deixar tudo e partir. Não quero mais te ver, não quero mais te amar. Que pressão.Como somos parecidos, como sabemos que mesmo partindo não poderemos nos esquecer. Então, como resolver? Eu espero de você uma mudança que não vai acontecer e você espera de mim uma nunça incolor pra poder dar as costas e simplismente ir.
Individualista, somos nós. Não nos deixamos passar pela dor sem ferir um pouco mais. Que dor é essa? Que sentimento inexplicavel, triste, amargo.
Eu quero que passe. Será que posso me doar a outros corpos? Você me permite? Que submissão... Acha que assim terá o meu amor? Grande dor irá sentir, até que os nós do seu coração ceguem de tão apertados que não os possa desatá-los mais.
Eu te odeio, e tudo apartir de agora será como uma vergonha para mim, eu não queria que fosse assim... volta aqui e me diz o que eu queria ouvir pra calar a boca e dormir?!
sábado, 26 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Simplificando
Especificamente
Não poderia ser mais madura
Chega uma certa idade
Que toda mulher
Quer estabilidade.
O inferno está cheio
De possibilidades
Mas paz mesmo
Só vem da verdade
Sem comida no armário
Nem amor nem sexo aguenta.
Infelizmente é assim
Pra dar continuidade
É preciso uma boa dose
De responsabilidade.
Não poderia ser mais madura
Chega uma certa idade
Que toda mulher
Quer estabilidade.
O inferno está cheio
De possibilidades
Mas paz mesmo
Só vem da verdade
Sem comida no armário
Nem amor nem sexo aguenta.
Infelizmente é assim
Pra dar continuidade
É preciso uma boa dose
De responsabilidade.
Anoitesabe
Quero cantar
A tristeza mais alegre de Vinicius de Moraes
Porque a noite
É o refugio dos desabrigados;
Abraça a morte
Afoga os transmites
E quanto mais anoitece
Mais sorrisos desocupados aparecem
Quem me dera a liberdade
Pra abraçar com vontade
A minha solidão
Não é mais assim
Tudo não passa
De um sonho pra mim.
A tristeza mais alegre de Vinicius de Moraes
Porque a noite
É o refugio dos desabrigados;
Abraça a morte
Afoga os transmites
E quanto mais anoitece
Mais sorrisos desocupados aparecem
Quem me dera a liberdade
Pra abraçar com vontade
A minha solidão
Não é mais assim
Tudo não passa
De um sonho pra mim.
Deus Salve a Bahia
Rei
Eu fui pra Bahia, meu Rei
De lá trouxe lembranças
Que só eu sei.
Eu fui pra Bahia
Terra do amor
Terra da alegria
E como sofri.
Jamais creria
Que não fosse capaz
Tapei meu buraco
Agora me deixe em paz.
Lembranças boas
Lembranças más
Lembraças de guerra e paz
Euforia na terra de meu Pai.
Agora entendo rapaz
Tu não fostes capaz
De se encontrar
De descansar.
Ô meu Rei!
Passei fome
Causa da sua maldição
Será que pra isso há perdão?
Roubou dinheiro pra pagar
O que devia ao seu corpo
Podre e sem compaixão
Não tem vergonha não?
É meu rapaz
Meu Pai será sempre bom
Pra quem faz
Já tu, reinará as sombras.
E não há Bahia que resolva!
Eu fui pra Bahia, meu Rei
De lá trouxe lembranças
Que só eu sei.
Eu fui pra Bahia
Terra do amor
Terra da alegria
E como sofri.
Jamais creria
Que não fosse capaz
Tapei meu buraco
Agora me deixe em paz.
Lembranças boas
Lembranças más
Lembraças de guerra e paz
Euforia na terra de meu Pai.
Agora entendo rapaz
Tu não fostes capaz
De se encontrar
De descansar.
Ô meu Rei!
Passei fome
Causa da sua maldição
Será que pra isso há perdão?
Roubou dinheiro pra pagar
O que devia ao seu corpo
Podre e sem compaixão
Não tem vergonha não?
É meu rapaz
Meu Pai será sempre bom
Pra quem faz
Já tu, reinará as sombras.
E não há Bahia que resolva!
Como pode /como sei
Como posso ser poeta
Sem lugar comum
Como posso vender ilusões
Sem me deixar iludir
Como posso crer
Sem cair
Como posso acreditar
Sem ter motivo
Como posso ser ingenua
Sem ter sido enganada
Como posso cair na real
sem representar um papel?
Sem lugar comum
Como posso vender ilusões
Sem me deixar iludir
Como posso crer
Sem cair
Como posso acreditar
Sem ter motivo
Como posso ser ingenua
Sem ter sido enganada
Como posso cair na real
sem representar um papel?
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Continue
O incômodo
Diante da hipotência
Nada pude fazer
Se não
Tentar acalmar
Acordar
Expectorar
Uma tosse alérgica
Curar.
Tentar dormir
Na condolência
Pra tentar acordar
Vigilânte
Não deixar a fixa cair
O bastante
Levantar e partir:
À diante.
Não obstante
Levante!
Diante da hipotência
Nada pude fazer
Se não
Tentar acalmar
Acordar
Expectorar
Uma tosse alérgica
Curar.
Tentar dormir
Na condolência
Pra tentar acordar
Vigilânte
Não deixar a fixa cair
O bastante
Levantar e partir:
À diante.
Não obstante
Levante!
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Fruto Mascado
Perdendo tempo, relembro cada ruído daquela ligação
Que coisa mais sem graça, mentira pra ter razão
Aceito suas desculpas, mesmo que não as saiba pronunciar.
Pra ser sincera, machucou
Cada colherada de maldade
Engoli toda mentira, agora espero o juízo final.
Será que terá moral?
Não. Eu não acredito mais em você
Você nunca quis que acreditasse
Pois então, diria sempre a verdade.
Se tornaria homem
E ao seu lado, teria um bom coração
Seria mais leal a si mesmo, sem indigestão.
É uma sugestão?
Nunca foi
E até agora não entendi
Como pude desligar e não me despedir.
É,
Perdoei e me arrependi
É muita magoa pra simplismente recintir.
Não é de desistir?
Com tudo isso
Cheguei a desconfiar, até mesmo de mim
Foi só então, que cheguei ao fim.
Que coisa mais sem graça, mentira pra ter razão
Aceito suas desculpas, mesmo que não as saiba pronunciar.
Pra ser sincera, machucou
Cada colherada de maldade
Engoli toda mentira, agora espero o juízo final.
Será que terá moral?
Não. Eu não acredito mais em você
Você nunca quis que acreditasse
Pois então, diria sempre a verdade.
Se tornaria homem
E ao seu lado, teria um bom coração
Seria mais leal a si mesmo, sem indigestão.
É uma sugestão?
Nunca foi
E até agora não entendi
Como pude desligar e não me despedir.
É,
Perdoei e me arrependi
É muita magoa pra simplismente recintir.
Não é de desistir?
Com tudo isso
Cheguei a desconfiar, até mesmo de mim
Foi só então, que cheguei ao fim.
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