Naquela hora, suponho que acordamos juntos, tudo estava tão escuro e frio. Que desejo, que malícia. Não soubemos nos negar, jamais seriamos capazes. Nossos corpos nos unem.
Como essas noites que só acontecem com quem acaba de se conhecer. Passamos desbercebidos pela paixão, pelo carinho, respeito. Justo nós que cobramos tanto o respeito comigo o respeito contigo. Quem diria. Eu te usei, eu confesso. Você me usou, eu sei disso. Só que não foi bom, traumatizou.
Até poderia ser um reencontro ou, até mesmo, um novo inicio. Mas não era. Tudo não passou de dor, arrependimento, apatia. Que horror! Se pudecemos voltariamos atrás.
Quero partir. Quero deixar tudo e partir. Não quero mais te ver, não quero mais te amar. Que pressão.Como somos parecidos, como sabemos que mesmo partindo não poderemos nos esquecer. Então, como resolver? Eu espero de você uma mudança que não vai acontecer e você espera de mim uma nunça incolor pra poder dar as costas e simplismente ir.
Individualista, somos nós. Não nos deixamos passar pela dor sem ferir um pouco mais. Que dor é essa? Que sentimento inexplicavel, triste, amargo.
Eu quero que passe. Será que posso me doar a outros corpos? Você me permite? Que submissão... Acha que assim terá o meu amor? Grande dor irá sentir, até que os nós do seu coração ceguem de tão apertados que não os possa desatá-los mais.
Eu te odeio, e tudo apartir de agora será como uma vergonha para mim, eu não queria que fosse assim... volta aqui e me diz o que eu queria ouvir pra calar a boca e dormir?!
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