Prova do veneno
Corpo infiel
Há tanta malícia exposta
Corpo cruel
Não sabe
Engana a si
Egoísta
Aprende a mentir
Primogênito
Nunca único
Corpo vingativo
Esconde a casca; respira fundo
Corpo inquieto
Extende
Contempla a solidão
Som da escuridão
A doença mais dolorosa
Não vem de uma só vez
Engana o espelho
Puxa leve; o último fio de cabelo
Acorda corpo; sem medo
Desvia o papel
Crueldade infiel
Não existe explicação; tudo desfez a razão
Mania
Jura que não
Torna melhor a armação
Corpo ilusão
Tezão
Sente no frio
Mede a altura
Corpo vazio
Amor mesquinho
Carente
Corpo que teme gente
Aumenta dor; sustenta o calor
Volta atrás
Abre o coração
Da adeus
E nunca mais.
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